domingo, 7 de setembro de 2008

Felicidade irreal

Seja ou não destino...seja o que lhe queiram chamar... a verdade é que, cada vez mais, o futuro parece assemelhar-se a isto: ao estar sozinha!
Tenho estado demasiada e intencionalmente atenta a entrelinhas... Tenho ruminado vários comentários e, mais uma vez nos momentos de fundo, me apercebo da extraordinária pessoa que tenho sido!Todo o mundo me tem dito aquilo que não tenho visto ao espelho!
Uma simples pergunta fez-me despertar para comentários que estiveram na origem da ruina de uma linda amizade! (Muito embora me questione se o terá sido realmente!).
Já me aconselharam sobre amizades: "os nossos melhores amigos, na verdade, não o são!Durante tempos guardam todos os nossos segredos, e é aí que reside o seu perigo, quando comparados com aqueles a quem chamamos de inimigos!" Esta afirmação, ainda que contenha possiveis verdades (consoante os casos) contraria tudo aquilo em que sempre acreditei... Dura e cruelmente!
Estou eu aqui, sozinha..., no quarto, tendo desabafar no infinito alguns metabolitos de reflexões, choro, lembranças... Vagamente... Recordo o lado negro.... Sinto-me sem inspiração... Será que alguma vez a tive?Não terá, porventura, sido esta mais uma das ilusões que criei a meu respeito?

É sempre bom olhar à nossa voltae acordar duramente pa realidade... Pergunto-me se não viverei a maior parte do tempo num outro ser, como que se de um outro mundo se tratasse... Feliz ignorância....

terça-feira, 17 de junho de 2008

"Parabéns"

Hoje: Gui, Jane e Tixi, no seu melhor!
Isto é: preparando, com muuiiittaa antecedência, o que aí estará para vir! ;)

"Parabéns! São aplicados e interessados!"


Mas que grande LOOOOOL

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Dama bete...




Levaste a minha vida
Tornaste-te um momento
Partiste e a despedida foi levada com o vento
Sentias tudo o que eu sentia
Sabias tudo o que eu queria
Fingiste ser tudo ilusão afinal não te conhecia
Pensava ser algo para ti
Chorando eu já decidi
Por mais que custe hei-de dizer
Eu já te esqueci
Odeio-te pelo k és
Um rascunho do passado
Mas amo-te pelo k foste
Alguém k será apagado
Fecho os olhos vejo o teu olhar
Sinto o teu corpo com o meu a queimar
Oiço baixinho quero-te para mim
Acordo já não estas aqui
Tu não és nada.. não vales nada.. ohohohoh não nada
Não passas de um alguém levaste a minha vida
Uma carta escrita uma fotografia perdida
Porque é que não me dás a pessoa certa
Porque é que só dou amor a quem não presta
Fizeste de mim poeta do escuro
E foi no escuro k fiz esta letra
Na folha branca lágrima mancha
A tinta preta ficou cinzenta
Foi tanta dor não vale a pena
Hoje tens uma alma pequena (bis)
Olho para o espelho pergunto se sou eu
É quando olho para o espelho vejo que tudo morreu
Porque quando olho por espelho vejo k o reflexo é meu
E já nem olho par trás sei que tudo se perdeu
Não sinto tua falta
Não sinto o teu olhar
Já nem sinto amor que me fez sonhar
Já nem sinto amor que me fez acreditar
São frases numa melodia
Triste sentimento nem sei bem o que sinto
Será que te desprezo
Será que ignoro
Se desabafo o raro é porque choro
Quero um novo mundo
Algo mais profundo
Chega de momentos
Chega de segundos
Uma cara nova
Alma sem mentira
Tudo o k eu quero é uma nova vida..
Uma nova vida...
Uma nova vida..
Porque é que não me dás a pessoa certa
Porque é que só dou amor a quem não presta
Fizeste de mim poeta do escuro
E foi no escuro que fiz esta letra
Na folha branca lágrima mancha
A tinta preta ficou cinzenta
Foi tanta dor não vale a pena
Hoje tens uma alma pequena

domingo, 1 de junho de 2008

nas asas de uma nuvem....


Tento expulsar a magoa do vazio em mim...


Fito as nuvens, na sua transformação....

Vejo as porçoes a dissiparem-se, no imenso azul do céu.

Recordo-me de mim... De como também me dissipo, no pensamentos sobre mim.... De como me tenho dissipado nestes tempos... rumo ao nada...

Vazio.


Porque era tudo tão mais fácil se a solução não tivesse que partir de mim.

Poeque a suposta dolorosa solução ainda não faz efeito...

Talvez porque ela não existe, porque a duvida persiste.

E porque tudo é tão diferente., porque Eu já não sou Eu.

Porque nada é concreto, ou eu é que continuo a sonhar...


Que caminho escolhi?

O quanto queria poder voltar atrás, e escolher o outro.

Ou, agora, voltar a escolher: sofrer por mim ou sofrer para mim?


Quero explodir!

Quero viver o sonho, só amanhã. Só por uns instantes que sejam.

Mas o amanhã parece, cada vez mais, já ter passado.


Sinto-me vazia.

Sinto o conformismo perto. Mas o sonho sempre persiste...e impige sofrimento...


Razão, faz-me ver por onde sentir!










Salva-me de ti!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Porque todos se dão mal? Porque já não há laços onde eles existem biologicamente? Porque é que este mundo é assim? Porque é que tenho a solução de todo ao alcance e o ão incentivar a megalomania é o impedimento de tudo?
Porque?... Porque tenho que sofrer por isto?

Porque é que a inveja, a ganância, o ódio têm que ser impeditivos do que quero fazer?
Porque é que isso tem que interferir com o meu sonho?
Há exclusividade no que se faz??Então porque há ensino?Porque aprende tudo para o mesmo?
Não posso tentar ser boa naquilo que quero fazer só porque os outros já o são?

Este mundo..... entristece...
Esta vida.... magoa....
Tudo porque não sei como "saber viver"....



=(

domingo, 4 de maio de 2008


O cansaço que agora sinto acumulado foi compensado por toda a especialidade dos momentos passados: serenata, traje e voluntariado.


Descobrir, ou mlehor, redescobrir a "virtude" ou o dom que podemos ter... Ver o sorriso na cara dos outros e o reconhecimento por aquilo que fazemos.... Tudo isso recompensa o esforço, o cansaço, o sono perdido...


Estou mesmo... feliz.... =)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

preferia vir aqui escrever da aventura telefónica por que passei para tentar arranjar as pautas de uma música.... ou seja, as chamadas telefónicas para gondomar e meio.... (xD)
mas a necessidade maior agora é falar mais uma vez de coisas tristes que, apesar de tudo, desta vez já não me perturbaram tão intensamente. Questiono-me: será já o hábito?

Se a desilusão é aquele tipo de sentimentos que tento não deixar atingir-me, pq n sei como lidar com ele, cada vez mais ele me afecta. E por outras razões que não as que cheguei a insinuar não querer que me afectassem. Não ficaria desiludida se o meu sentimento não fosse correspondido, mas sim se o sentimento afectasse o relacionamento. Julguei que isso não acontecesse. Julgo que não aconteceu, ao contrario da desilusão. Pior do que me sentir desiludida com alguem por sentir algo mais e isso mudar muito, é estar desiludida com alguém, a cada dia, pela pessoa que é.

Se repararmos na palavra, desiludir é a junção de des - iludir. Se "des" é o prefixo que significa perder, então a palavra significa perder a ilusão. E, então, só se desilude quem se iludiu. Fui bem enganada?

Cada vez mais sinto que não conheço quem me rodeia. Ou é o mundo que munda tanto e eu não o acompanho?

Ver o passado como quem mira o horizonte. Pensar que esse horizonte nunca será tangivel.
Ver quem me acompanhou. Saber que esses corpos se mantêm, mas que a essencia deles parece outra. Magoa.
Consciencializar-me de que já não conheço quem julguei melhor conhecer. Que não conheço quem quero conhecer....

Já é muito abstrato para aquilo que verdadeiramente penso.
A hora não ajuda.... talvez um dia venha a completar as entrelinhas, as notas de rodapé que conferem a este simples e útil texto a compreensão que lhe é devida.


Desilusão.....Dar tudo e não receber.
O esforço é bom e importante, mas sem o sucesso, de nada vale.
Pior que não me corresponderes os sentimentos, é não me corresponderes com objectivos.

quarta-feira, 16 de abril de 2008




Não podemos dirigir o vento...


Mas podemos ajustar as velas.



sábado, 5 de abril de 2008

CAMPEÕES


+ uma vez, nós!

não q n seja agradavel experimentar algo de novo, e porque não 5 jornadas antes? :P

confesso que já saturava um pouco ouvir "o PORTO já tem x avanços sobre o benfica"... desde Janeiro a ouvir tal coisa e não ver o campeonato perto... fazia um pouco de confusão.

Mas é mais um que vem para a estante... :P ainda podem vir + dois!


O fantástico do avanço: já só nos faltam 8 para igualar o benfica.

O passado orgulha-nos. O futuro sorri-nos!

Porto campeao, e mai nada, CARAGO!


Fica só a mensagem que recebi, e que é suposto circular:


Um Dragão:

Não insulta, Denuncia.

Não faz falta. mas Justiça.

Não faz golos, faz Arte.

Um dragão não joga.... Vence!

Fui ao céu buscar o azul

e te pintei com amor,

fui ao sol e trouxe o brilho,

assim diz a tua cor:


AMO-TE F.C.PORTO
(who else??)

quinta-feira, 27 de março de 2008

O esforço é saudável e indispensável, mas sem os resultados não significa nada."


Essa frase de Paulo Coelho define uma parte do modo como me sinto: desiludida, cansada, desapontada, sem retribuição...

Sinto, sinceramente, que dou demais em tudo o que me meto... Sem distinção, sem triagem da importância de cada coisa... Mas o que mais magoa, é ver que tudo estagna, que não há futuro nesses planos... Que a personalidade de cada um é afectada e, pior, contribui para a divergência da união (que parece não existir!)!Isso desanima, muito....Se a amizade é o elo de tudo, se é o que une as pessoas com a dureza de um diamante, porque não é ela também construida? Dou por mim a pensar que culpas terei eu no cartório, até que ponto não serei responsável por essa desunião com a minha "estupidez"....



Só penso: para quê todo este esforço?Valerá?


Quero somente eliminar as ultimas duas horas da minha vida: maus comportamentos, más respostas, más atitudes. Todo este desanimar revolta-me e a consequência fica bem vísivel.

segunda-feira, 24 de março de 2008

...Maresias de ti...





Aqui neste quarto, com suaves e convidativos instrumentais pairando no ambiente, dou por mim sozinha... ou nem tanto...




Vejo-me numa luta interna...




Vacilo...




Como que se estivesse dividida.... E essas divisões lutassem entre si...




Tenho-te diante de mim, e a minha vontade contorce-se...




Deambula quer puxada pelo orgulho próprio, quer pela fraqueza do sentir...




De te sentir...




Porque não sais?




Anseio por esse momento, pela altura em que sairás da minha vida do jeito como te vejo...




Quero ver-te com outros olhos...








Desespero.... talvez...




Enlouqueço, ou talvez não...




Sobrevivi até agora, sobreviverei mais...




Ver-te-ei afastar-te de mim com o mar, qual grão de areia...




Podes ter sido todo o meu areal, mas, com o aliar da determinação e do tempo, todo esse poder irá desmanchar-se! A força do meu mar vai-te diminuir, qual erosão... Ir-te-às resumir a um insignificante grão de areia que me cegou...



O orgulho e amor-próprio vencerão... e chegarei a bom - porto: serei uma gaivota livre... de ti.


continuando "excessivamente excessa", agora pelo lado mais romântico:
"...Pensei que fosse mais fácil contigo longe
afinal dói muito mais a tua ausência
do que a indiferença da tua presença.....
Um coração que fingiu...foi apenas brincar...
Não quero pensar que não esteja a sonhar...
Quero apenas uma explicação...
Parvo em acreditar que a saudade iria ganhar..."

domingo, 23 de março de 2008

negatividades...



Se achava que a desilusão era o sentimento com o qual pior sei lidar - porque, simplesmente, não lido- posso acrescentar-lhe os remorsos.

A espontaneidade e a impulsividade, que dizem ser-me caracteristicas, no campo da a relação com as pessoas é-me em quase nada favorável. Não é propositadamente que respondo torto, que tenho um olhar ameaçador ou que tenho qualquer outro tipo de comportamento mau (não somente menos bom, realmente mau). Mas, mesmo que seja da minha natureza, sei que tal não é desculpa para muito do que faço...

Um pedido de desculpas, por vezes não é suficiente...E não são questões de orgulho que estão em causa... Esse pedido não é mesmo suficiente, porque o mal ja está feito, irremediavel e repetidamente feito.


Embora pareça um carácter vingativo, vezes há em que essa "resposta torta" é merecida... Essa resposta vem mais como autodefesa, como uma estratégia para não deixar a carruagem descarrilar, mas... o maior dos problemas não surge aquando do dar a resposta... surge no depois... na ressaca... na reflexão... E aí, a alma remói... A consciência pesa, o coração envergonha...


Não te vou pedir desculpa pelo ser que és - tenho um caminho a cumprir - mas peço-te desculpa por seres pessoa. Como tal, devo-te, no minimo, respeito!

Pode até nem te afectar o que digo ou deixo de dizer, e o modo como ocorre a interpretação dos acontecimentos no teu mundo, sejamos sinceros, vai deixar de me ser relevante ou constrangedor! Mas a interpretação que esses acontecimentos têm no meu mundo levam-me a crer que algo não está esclarecido...(Se pelo menos soubesses a utilidade da palavra...) Não vou mais achar que estarei em destaque no teu mundo, mas sinto que esses acontecimentos têm razão de ser, e, de alguma forma, o simples facto de eles acontecerem, merecem, no minimo merece que respeite e que não te agrida.



Acredito viemente que o sono irá evaporar este sentimento a que muitos chamam remorsos, para fora de mim.

E amanhá será outro dia, verdade?

sábado, 22 de março de 2008

. . . completando. . . .

It's been the longest winter without you
I didn't know where to turn to
See somehow I can't forget you
After all that we've been through
Going
Coming
Thought I heard a knock(Whose there, No one?)
Thinking that (I deserve it)
Now I realized That I really didn't know.

If you didn't notice
You mean everything (quickly I'm learning)
To love again (all I know is)
I will be OK.

(Chorus)
Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too
Oh yeah (It'll All get better in time)
Even though I really love you
I'm gonna smile cause I deserve too
Oooh(It'll all get better in time)

I could of turned on the TV
Without something that would remind me
Was it all that easy?To just put us out your feeling
If I’m dreaming
Don't wanna to let it (hurt my feelings)
But that's the past (I believe it)
And I know that, time will heal it
If you didn't notice
Well you mean everything (quickly I’m learning)
Oooh turn up again (All I know is)
I will be ok

(Chorus)
Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too
Oooh yeah (It'll all get better in time)
Even though I really love you
I'm gonna smile cause I deserve too
oooooh(It'll all get better in time)

Since there's no more you and me (No more you and me)
This time I let you go so I can be free
And Live my life how it should be
No matter how hard it is
I'll be fine without youYes I Will

Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too
Oooh(It'll all get better in time)
Even though I really loved you
I'm gonna smile cos I deserve too
yes I do(It'll all get better in time)
Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too
yeah Ooooh oooooh (It'll all get better in time)
Even though I really loved you
Going to smile cos I deserve too
Ooooooh (It'll all get better in time…..)

. . . . . . . . . . . . .
Leona Lewis - Better in Time

quarta-feira, 19 de março de 2008

"I just think we're in the same mood, but living two worlds appart"


Continuo a achá-lo, ou talvez não.

Já se me ocorreu a ideia de que, afinal, podemos não estar em sintonia.. Vendo isto imparcialmente, eu não faço parte do teu mundo. Mundo esse que me é, na sua imensidão, maioritariamente desconhecido. Esse facto, por si só, é capaz de alterar muito.



Tal como numa das entradas anteriores, o maior engano é acreditarmos nas coisas porque queremos que elas aconteçam e não porque realmente elas ocorreram. E, o querer, também, e sobretudo nestes assuntos, faz toda a diferença, todo o sofrimento.

O destino, ou outra entidade superior não divina, teima em não permitir que o teu aroma viaje ao sabor do vento, para um lugar distante a mim... O mar continua a trazer-me aquilo que eu quero esquecer.... E toda a minha bussola guia o meu pensamento para ti... Como que viciada estivesse, mesmo que tenha construído mais um segmento de orgulho... Mesmo que não raramente essa corrente seja quebrada: momentos de fraqueza, frágil natureza humana... Humanamente preocupada com os que me rodeiam, mesmo que se limitem a passear timidamente na berma do meu mundo.... O tempo flui ao seu ritmo natural, e a ambiguidade de sentimentos vai flutuando por entre ele: umas vezes positivamente desagradavel, outras negativamente reconfortante.... Da adoração e fascinio por mais um arbusto derrubado na selva do teu mundo, logo surge o declinio de todas as ilusões de topo tecidas a respeito do teu ser... a desilusão e a revolta dançam de mãos dadas...Intensa e persistentemente, ancorando-me, fazendo todo o meu mundo rumar ao longínquo, infinitamente afastado de ti... Mas é mais uma complexa ilusão: vejo que mergulho perdida nesta tua teia onde cedem sentimentos, modos de ser e estar, relacionamentos, virtudes...





Resta-me apenas reencontrar-me com a teia de onde fugi, aquela que tem o meu nome gravado e que suporta toda a identidade que até ao momento tem sido construida... Quando a reencontrar, tudo o que me permitiste aprender será agradavelmente adicionado a bagagem: todo o acontecimento tem um porpósito... Basta apenas considera-lo pelo lado positivo, considerar que te acarretou ganhos, que serão a luz que irá intimidar a escuridão que pensas habitar em ti...



Pelo nada que me será muito, obrigada.

terça-feira, 18 de março de 2008

quero dançar....


quero correr.....


apetece-me gritar...


quero abraçar-te....


quero estar contigo....


matar as saudades que um fim-de-semana deixou instalar....


colmatar este vicio que és (também) para mim....


quero berrar....


libertar esta energia que circula em mim....


quero uique com after-eight (a.k.a. bayley's mint-chocolat) (LOL)


quero dormir, nao quero ir amanha, quero gozar as ferias e não trabalhar...




quero tudo o que quero e não querer nada...


quero-me decidir por algo de uma vez....





Isto de querer tem muito que se lhe diga!! - Que faço?


quinta-feira, 13 de março de 2008

"dar vida ao tempo e nao tempo à vida"


Folheando uma capa do semestre passado - bioética, creio eu - surgiu-me essa expressão: "dar vida ao tempo e não tempo à vida": uma atitude que alguns profissionais de saúde deveriam adquirir.

Dessa mesma expressão, a qual se juntam as vivências, reparo na demora que há no amanhã: tanto tarda poder ajudar efectivamente alguém. Mais uma vez, demora tanto a ser realmente uma ajuda no verdadeiro sentido da palavra. Não que queira correr contra o tempo - eu tenho todo o tempo e mais algum; não que queira chegar mais cedo ao tão hoje, especialmente hoje, referido "centro de desemprego". Enfermagem não é só isso. Enquanto houver doentes, idosos e mesmo pessoas saudáveis, continuará a existir enfermagem, continuarão a ser precisos enfermeiros, ainda que não se apercebam de tal.

Mais uma vez me reporto às tão produtivas, ainda que aborrecidas e prolongadas, viagens de autocarro. É sempre engraçado de ver tanta gente idosa que recorre aos transportes públicos para os passeios, o que é duplamente compreensível. Como é do conhecimento de quem melhor me conheçe, um dos meus projectos, digamos assim, passa por uma especialização em Geriatria. Desde o ano passado, especificamente, que a temática do envelhecimento me despertou a atenção. E com o ingresso na faculdade, a percepção da realidade é outra, há mais contacto (ainda que não tanto quanto o pretendido).

Custa-me ver o desrespeito que há pelas pessoas idosas. Tanto fizeram por nós, e acabam por cair no esquecimento, na negligência. É revoltante. Ouvindo o relato de uma dessas pessoas, apercebi-me do sofrimento que enfrentam: pior que o não reconhecimento (e possivel agradecimento por todos os esforços feitos em prole de um futuro mais risonho dos descendentes), todo o trabalho, suor (ainda que não seja exigido algo em troca - embora fique sempre bem), de nada serviram. É horrivel ver alguém, ainda que com uma idade avançada, não ter fé alguma no futuro. É inexplicavél. Injusto. Desumano, simplesmente. É completamente desumano ser-se, para além de ingrato, manipulador, não permitir a assitência que qualquer pessoa, independentemente da idade, e nesta ainda mais, necessita. Um simples carinho, uma atenção, resolvem tanto! O terrorismo que é negar a uma pessoa a liberdade de que, de certa forma, ansiava no momento da reforma; o terrorismo que é, intecionalmente ou não, fazer por agravar a situação de alguém. O triste que é ver um idoso relata-lo. O triste que é ver alguém preferir tudo - incluindo a morte - à vida que têm com familiares. O triste que é alguém chorar na vossa frente, com certa vergonha do que fizeram, mesmo sabendo que sacrificaram e fizeram tudo o que podiam para que a vida de outro alguém fosse a melhor, achando ainda que a única coisa que falta fazerem é morrerem, para deixar de ser uma fardo! A morte como digna salvação de tudo: é deprimente.

Pior ainda, é revoltante nada poder fazer para ajudar quem se encontra nesta situação. Uma vez mais, sinto-me impotente. E isso entristece-me. Desta vez, o "só ter 19 anos", o "já estar no segundo ano", são factos frustrantes, deveras. O não ter poder para fazer melhor. O querer ajudar não ser suficiente. Estou num estado de tristeza indescritivel. Se ao menos isto pudesse aliviar por momentos o sofrimento desta pessoa a quem devemos tanto....
Desculpe....

sábado, 8 de março de 2008






"Mulheres são como maçãs em árvores: as melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque têm medo de cair e de se magoarem. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."




Não por ser dia da Mulher, mera coincidência, mas, antes, por ser mais uma citação pertinente.

terça-feira, 4 de março de 2008

Procurando a poesia do desejo, encontrei muito mais..... Uma bonita forma de, mais uma vez, ilustrar aquilo que me tem acontecido:


"O maior engano do espírito é acreditarmos nas coisas porque queremos que elas aconteçam, e não porque tenhamos visto que elas existem de facto".



domingo, 2 de março de 2008

...ambiguidades...

Era uma vez, um jovem casal que decide, após alguns anos de namoro, dar o "grande passo". Por falta de diálogo e, porventura, ignorância ou ingenuidade à mistura, toda a carruagem amorosa parece ter desmoronado desde essa altura. E é por haver um que dá tudo de si e outro que recebe tudo do outro, que, actualmente, já nada funciona! Tudo se resume a cansaço, descrença, por um lado, e aborrecimento e impaciência, do outro. O que, talvez, agrava esta situação, são as "crias" do casal, que, inocentemente ou não, acabam por ser o bombo da festa.


É certo que a história de anos não está aí descrita, nem pela metade. Mas, sinceramente, nos dias de hoje, qual acham que seria (ou será) o final desta história? Pois bem, pela sugestão da sociedade, a resposta a esta "retórica" seria divórcio. Mesmo depois de inúmeras visitas a psiquiatras, psicólogos, médicos, padres e outros terapeutas, tudo parece apontar para esse sentido, e porquê? Por sugestão das estatisticas da sociedade actual e pela não tomada de atitude, não uma atitude qualquer, mas sim A atitude. Uma tomada de posição marcante, vincada... Tanto poderia resolver....


O que tem isto a ver comigo? Tudo!

É apercebendo-me destas realidades, e pelo que vou conhecendo de mim que me apercebo que vida de casada não seria, definitivamente para mim. Nestes ultimos tempos tive, é certo, uma necessidade (ou carência?), de ter alguém para mim, aquele, embora a ideia de que namoro também não é para mim prevalecesse. E passo a explicar o porquê de não ser para mim, e de não ter sido até agora.

1º, como muitos me têm questionado face à minha resposta negativa à pergunta "tens namorado?", embora haja namoros homossexuais.... não sou lésbica (ou, como costumo dizer, ainda tenho os meus namoros (três, precisamente) "lésbicos" para assumir) (lol)!

2º Namoro, embora nos dias de hoje pareça uma curte (troca-se de namorado/a como se troca de camisola), algo passageiro, é algo que encaro como muito sério e trabalhoso. E, ao trabalho que nos exige, é necessário sentimento que nos mova, sentimento que compense todo esse trabalho, toda a entrega. - Isto, por si só, explica os "nãos" dados até agora, desculpem-me se não o expliquei bem. Nos dias de hoje, pode-se equiparar o "aceitar namorar" da minha parte ao "aceitar casar" de muita gente.

3º Mesmo que eu pense assim, poucos ou nenhuns serão os que pensam como eu, o que me "desanima" ainda mais.


Corrigindo, talvez não desanime de todo, ou melhor, a todo o momento. Esse desânimo, é, por vezes, uma consolação. "O que não te mata torna-te mais forte". Não sei já onde li isto, mas aplica-se. Nesta "ressaca" de mais um momento menos «in», chamemos-lhe assim, positivamente falando, consigo, mais uma vez, ver como eu própria me coloco nesta posição.


Ambiguidades.... como necessito de ter aquele alguém para mim, bem juntinho a mim, e como, no fundo, não acredito que o possa ter, não o queira ter. Seja quem for. Como me é duvidoso e estranho imaginar-me em tal situação. Sei, estou farta de saber e de "levar na cabeça", que não tenho por que imaginar mas simplesmente sentir.

Ambiguidades.... como "o amor eterno chega a durar 3 meses", como acredito que tudo não passa de ilusões, nada tangível. Como simplesmente, não acredito!

Ambiguidades.... como tanto desejei, após anos de "jejum" voltar a sentir-me viva, apaixonada, mesmo que tal pudesse implicar dor e sofrimento.

Ambiguidades.... como queria que essa paixão fosse natural, sentida, e como me pareceu ter sido uma paixão forçada pela mente, pelo querer. (O que, porventura, terá sido o melhor, na medida em que poderia ser mais facilmente controlada).

Ambiguidades... "como pode ser tão bom esse mal que tu me fazes" (pacman), ou fazias, melhor dizendo.


Apesar da possivel má experiência, o "mal-estar" que todas as minhas estratégias defensivas (o não acreditar, sobretudo, neste tipo de felicidade - ao contrário da maioria das raparigas (acho eu) eu não me imagino nem me vejo casada, por isso, não se espantem se a minha geração se casa a pensar no divórcio, isto é, se se casa de animo leve) não conseguiram evitar, tudo foi bem superado, melhor até do que me julgava capaz. E para minha grande felicidade, o melhor de todos os bens - a amizade - não foi, (espero eu estar a interpretar bem) posta em causa. Posso dizer que tudo se processou com bastante maturidade. E, daí, só posso agradecer com todas as forças e dar o máximo de mim, para que a amizade se mantenha, se construa forte e bela.

Aqui, não há ambiguidades.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Hoje, tão somente...


00:37. 1 de Março de 2008.


Um novo dia se inicia, um novo mês. Muito muda, menos eu. Ou os comportamentos que decidi mudar. Na Horação de ontem, abordou-se muito o abandonar da racionalidade por breves instantes, para deixar-mos o emocional fluir. Não mo peçam. É justamente o contrário que preciso agora.

Qualquer comentário que seja um pouco mais abstracto já tem feed-back garantido, quase padronizado: uma expressão de desagrado, cansaço e incredibilidade por se adivinhar a palavra que lhe responde. Sinto que tudo gira em torno de esse eixo, um eixo que procurei com alguma ânsia nos últimos, talvez, dois anos, e de que me alegrei de ter reencontrado. Mas agora vejo, qui ça, o outro lado. E já não me alegro. O eixo perdeu as suas funções, vai-se desmoronando. Lentamente sofrível. Não proporcionalmente, o vazio interior parece crescer (parece!), e potencia todo o cansaço. É tarde... Ou será cedo? Com o avançar da hora, com as lutas hoje travadas, contra a própria força da Natureza, com aquilo que a vida nos traz de melhor, mais um dia se passou. E agora, no rescaldo, é necessário pensar que o vazio não cresceu, apesar de assim ter parecido. Que os objectivos podem ser cumpridos e que a racionalidade seráo porventura, a melhor amiga.

Os estimulos outrora certos em momentos de desistência próxima, tornaram - se estímulos de amargura, em momentos de fraqueza. Hoje, para mim, a Horação de ontem revelou-se ainda menos agradável, por ter sido tão eficaz, ao ponto de me despertar mais os sentidos.

Mas isso terá o seu propósito. Daqui a poucas horas, o Sol erguer-se- à para mais uns momentos da sua incansável tarefa. Resta-me seguir o seu exemplo: descansar e esperar. Amanhã, algo será diferente.


Porque não tentar começar essa diferença agora?

Porque não sorrir agora?
É por essa razão que este texto caracterizado como depressivo (à semelhança de algumas frases que tenho expostas), se faz acompanhar de uma imagem relativamente portadora de esperança. Ajudará?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Recomeço...

Hoje foi mais uma regresso às aulas. Desta feita, do segundo semestre. E não podia ter começado melhor: duas horinhas de uma disciplina que ansiava ter! Apesar do escândalo, palhaçada, e das figuras tristes que se passaram na secretaria, todo o dia correu pelo melhor.

Começando o dia com uma viagem de autocarro, no minimo, interessante, passando para o segundo autocarro com um despertar para a vida! Uma viagem sossegada, tranquila, sem grandes perturbações, sem o habitual stress das aulas. É o ínicio. Ainda tudo é calmo. Com a melhor das bandas sonoras (a minha, ora nem mais!) as ideias fluem-me... A chuva vai caindo, timidamente, e, alegremente, chuvisca-me o rosto. Sorri-o. Vivo.


Alegro-me pelos projectos que consigo imaginar, por conseguir, lá no fundo, ter o futuro a sorrir para mim. Hei-de conquistá-lo. Por mim, aos poucos, com o meu esforço.

Sinto-me feliz. Extraordinaria e tranquilamente feliz.


Almoço com as amigas, conversas um tanto ou pouco extrovertidas, nossas.

Passeio pelo Porto, uma caminhada. Mais um pouco de extroversão. Tipicamente eu.


Cometo alguns excessos por relativa obsessão (pelo menos têm perdão, não viessem (será que vêm) do coração...).


Viagem de regresso ao lar.

Os pensamentos estão distantes, no que há-de vir.


Apesar do desgosto nocturno (a derrota), tudo sorri. Tudo é belo. Basta querer vê-lo dessa forma.


"Obrigada, Senhor..." pelas nuvens no céu, pois fizeram-me desejar ainda mais o Sol que escondiam.


=)

sábado, 9 de fevereiro de 2008


"O guerreiro da luz aprendeu que Deus usa a solidão para ensinar a convivência. Usa a raiva para mostrar o infinito valor da paz. Usa o tédio para ressaltar a importância da aventura e do abandono. Deus usa o silêncio para ensinar sobre a responsabilidade das palavras. Usa o cansaço para que se possa compreender o valor do despertar. Usa a doença para ressaltar a benção da saúde. Deus usa o fogo para ensinar sobre a água. Usa a terra para que se compreenda o valor do ar. Usa a morte para mostrar a importância da vida." (Paulo Coelho)


Esta guerreira aprendeu que a distância serve para compreender o valor que as pessoas têm nas nossas vidas.


Porque esta pausa do Enfernal foi do melhor que poderia ter acontecido. O reencontro com aqueles de que mais gosto levou-me ao reencontro comigo, a outro nível. A cada dia que passa, sou eu que me surpreendo a mim própria.


O rumo decidido foi tomado, mas não talvez da forma planeada - o que seria previsivel - não tivesse o destino sempre uma pincelada a dar.



Continuando o caminho...

Obrigado pelos momentos.

sábado, 26 de janeiro de 2008


"Veste a força de vontade
Despe toda a falsidade
Assim irás conseguir
Esse é o caminho a seguir "
Agora já sei o que achar, dizer e também o que sentir.
Já tudo está nitido. Mais do que alguma vez possa ter estado.
Agora, já tenho a certeza do caminho a seguir.
Só falta fazer-me a estrada com a racionalidade como companhia, esperando que o tempo actue em todo o trajecto.
(Sim, por questões de sintonia, também me irás acompanhar... nem sei porque procurei noutro sitio, se, nestes 14 anos, sempre estiveste aí para mim. ti amu*)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

"Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso terei você para sempre."



(aquele senhor...)




Simplesmente, não sei mais o que achar, dizer ou sequer sentir.


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

OS 12 MANDAMENTOS DOS ENFERMEIROS


1º Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental;


2º Não terás feriados, fins de semana ou qualquer tipo de folga;


3º Terás gastrite se tiveres sorte; se for como os demais, terás úlceras;


4º A pressa será teu único amigo e as suas principais refeições serão os lanches, pizzas, China in Box, etc...;


5º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se sobrarem cabelos;


6º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes cinco anos de trabalho;


7º Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único;


8º A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho;


9º Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contacto com outras pessoas loucas como tu;


10º Terás sonhos com pacientes e, não raro, resolverás problemas dos mesmos nesse período de sono;


11º Exibirás olheiras como troféus de guerra;


12º E, pior... INEXPLICAVELMENTE GOSTARÁS DE TUDO ISSO!!!




(eis o que me espera... com orgulho!)