segunda-feira, 24 de março de 2008

...Maresias de ti...





Aqui neste quarto, com suaves e convidativos instrumentais pairando no ambiente, dou por mim sozinha... ou nem tanto...




Vejo-me numa luta interna...




Vacilo...




Como que se estivesse dividida.... E essas divisões lutassem entre si...




Tenho-te diante de mim, e a minha vontade contorce-se...




Deambula quer puxada pelo orgulho próprio, quer pela fraqueza do sentir...




De te sentir...




Porque não sais?




Anseio por esse momento, pela altura em que sairás da minha vida do jeito como te vejo...




Quero ver-te com outros olhos...








Desespero.... talvez...




Enlouqueço, ou talvez não...




Sobrevivi até agora, sobreviverei mais...




Ver-te-ei afastar-te de mim com o mar, qual grão de areia...




Podes ter sido todo o meu areal, mas, com o aliar da determinação e do tempo, todo esse poder irá desmanchar-se! A força do meu mar vai-te diminuir, qual erosão... Ir-te-às resumir a um insignificante grão de areia que me cegou...



O orgulho e amor-próprio vencerão... e chegarei a bom - porto: serei uma gaivota livre... de ti.


1 comentário:

Naiol disse...

adoro ler-te mininah!

tenho pena é de por vezes não serem coisas alegres como eu te quero ver...

*amu-te*