domingo, 6 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Tudo isto me desperta saudade e melancolia...
Pelas músicas em si, pelas baladas... pelo que eles foram e significaram naquela altura... Por aquela altura..
Tempos de secundário...onde ainda eramos inocentes... Apesar da dificuldade do tempo, tenho saudades de ser adolescente... Saudades do tempo em que todos os dias tinha os meus amigos, comigo... Saudades em que todos os dias tinha tempo para mim e para as minhas coisas...
Queria tanto esse tempo outra vez... Queria tanto voltar a estar assim...
A estar do lado dos problemas para, no minuto a seguir, já estar tudo bem, em vez de estar no lado da resolução, no apoio... Um apoio que é dificil dar..
O ano está a acabar... felizmente?Olho para trás... Tanta magoa, tanta perda... tanto sofrimento e tanta impotência... Sentir na pele a influencia de uma acção das pessoas... Como uma decisão pode mudar tanto...
sábado, 28 de novembro de 2009
O abismo em cada passo
O abismo em cada passo
Não, não tenho método,
Vou transplantar para aqui
Tudo quanto me venha à alma.
Não, não interessa,
Se é demónio ou anjo,
A seca ou os teus Lábios,
Todos têm o seu espaço.
Não, não tenho medo.
O abismo em cada passo.
Não, não sei o que faço.
In: As Feridas Essencias de Fernando Ribeiro.
...A porção negra, e sentida, que existe por entre as minhas "indefinições"...
sábado, 14 de novembro de 2009
Para reflectir na imensidade..
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Criançada...
http://www.youtube.com/watch?v=ikTxfIDYx6Q
Fofura, riso, naturalidade, ritmo.... boa-disposição!!!
Dos melhores vídeos que há no youtube, sem dúvida!
Vivam os bebé que vamos "raptar"!
Fiquem bem** Portem-se mal =)
domingo, 1 de novembro de 2009
Dar mais ******
Se a tua voz trouxer mil vozes para cantar,
Vais descobrir mil harmonias belas
Que ao céu hão-de chegar.
Fica mais rica a alma de quem dá,
Chega mais alto o hino
De quem vive a partilhar.
Refrão :
Tu tens que dar um pouco mais do que tens,
Tens que deixar um pouco mais do que há,
Se vais ficar muito orgulhoso vê bem,
Tens que te lembrar.
És um grãozinho de uma praia maior,
E deves dar tudo o que tens de melhor,
Para avaliar a tua alma há leis,
Tu tens que dar um pouco mais do que tens.
Olhou p’ro céu, sentiu que a sorte estava ali,
E com valor, foi conseguido tornar bom
O que até era mau.
E grão a grão construiu o seu poder,
E pouco a pouco subiu a escadaria do amor.
Refrão
O tempo vai e de um rapaz um homem vêm,
Sem medo vê,
Porque o destino vai em frente p’ra servir o bem,
É tão profunda a mensagem que chegou,
São tão seguras e largas
As pontes que ele deixou.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sinto-me negligente... impotente... preciso de canalizar algumas energias para outros propósitos, que me façam sentir útil, algures, para, depois, recanalizar toda a energia para esta crise...
colaborar nesta transição..
Preciso de me reencontrar...
Para... Respirar...Relaxar...
...chorar...
...saudar...
Tem sido dificil manter constante... Esconder... Fingir... Fugir...
É dificil...
domingo, 4 de outubro de 2009
*&+§#%$£=!!
Muitas vezes, o palavrão surge no meio de uma briga, após uma fechada no trânsito ou até mesmo ao bater o dedo mínimo contra o pé da mesa. Na maioria dessas situações, o xingamento traz a sensação de alívio. Um estudo realizado pela Universidade de Keele, na Inglaterra, confirmou que, de fato, proferir palavrões pode reduzir a intensidade das dores físicas.
"O palavrão ajuda a aliviar a dor porque, ao fazê-lo, você verbaliza uma emoção", explica Ricardo Monezi, pesquisador do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Enquanto você não 'joga fora' esse sentimento, a emoção enclausurada gera respostas hormonais que fazem com que você se sinta mal, pois o estímulo está batendo no cérebro e vai aumentando sua raiva. O grito coloca isso para fora", complementa.
Os 64 voluntários que participaram do estudo inglês colocaram suas mãos submersas em um balde de gelo e falaram palavrões durante a ação. Depois, realizaram a mesma experiência, porém em silêncio. Na primeira situação, as pessoas aguentaram a dor por 40 segundos a mais. "Quando você fala um palavrão, o cérebro entende que aquilo foi uma resposta ao que causou o stress. Então, ele entende que não precisa mais ficar ruminando essa sensação", conta Monezi.
A mente é, portanto, influenciada pelas palavras verbalizadas - mas não apenas as mais "pesadas". As sentenças afirmativas, por exemplo, tem valor positivo. Usar frases como "vou fazer" em lugar de "vou tentar" e "tenho um desafio" ao invés de "tenho um problema" podem nos ajudar a alcançar objetivos com mais facilidade.
"Se algumas construções que fazem parte de nosso hábito linguístico pudessem ser transformadas em sentenças pró-ativas, viveríamos de forma mais interessante", argumenta Alexandre Bortoletto, da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística. "Quando você diz que vai 'tentar fazer', pressupõe que já esta pensando no fracasso", diz.
De acordo Monezi, tudo o que é dito age diretamente sobre o cérebro humano. "A palavra positiva faz muito bem à saúde: com ela, a amígdala (no lobo temporal) manda mensagens para os centros cerebrais relacionados ao bem-estar, que se alimentam com dopamina e serotonina", explica. "Por exemplo, um desafio vencido gera muito mais prazer para o cérebro que um problema resolvido", afirma o pesquisador.
E pronto, acho que tá tudo dito. Não me recriminem da próxima vez que disser uma quantidade consideravél deles... Enquanto não há saco de boxe, há que aliviar assim...
Mas, se ainda não estão convencidos:
A ciência do palavrão
Os xingamentos mostram a evolução da linguagem, das sociedades e, de quebra, ajudam a desvendar o cérebro.
Texto Alezandre Versignasi e Pedro Burgos
Por que diabos merda é palavrão? Aliás, por que a palavra diabos, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como filha-da -puta, mesmo sabendo que a dita nem mãe tem.
Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os palavrões moram nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema límbico. É o fundo do cérebro, a parte que controla nossas emoções. Trata-se de uma zona primitiva: se o nosso neocórtex é mais avantajado que o dos outros mamíferos, o sistema límbico é bem parecido. Nossa parte animal fica lá.
E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da síndrome de Tourette. Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é manter o sistema límbico comportado. Elas passam a ter tiques nervosos o tempo todo. E, às vezes, mais do que isso. De 10 a 20% dos pacientes ficam com uma característica inusitada: não param de falar palavrão. Isso mostra que, sem o gânglio basal para tomar conta, o sistema límbico se solta todo. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras.
Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em quando, claro. Como dissemos, basta tropeçar numa pedra para que ela corra o sério risco de ouvir um desaforo. Se dependesse do pensamento consciente, ninguém nunca ofenderia uma coisa inanimada. Mas o sistema límbico é burro. Burro e sincero. Justamente por não pensar, quando essa parte animal do cérebro fala, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade inigualável.
Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo puta que o pariu a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala direto para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum.
É o que pensa o psicólogo cognitivo Steven Pinker, da Universidade Harvard. Em seu livro mais recente, Stuff of Thought (Coisas do Pensamento, inédito em português), ele escreveu: Mais do que qualquer outra forma de linguagem, xingar recruta nossas faculdades de expressão ao máximo: o poder de combinação da sintaxe; a força evocativa da metáfora e a carga emocional das nossas atitudes, tanto as pensadas quanto impensadas. Traduzindo: palavrões são f*. Tão f* que nem os usamos só para xingar. Eles expressam qualquer emoção indizível, seja ruim, seja boa. Então, se um jogador de futebol grita palavrões depois de marcar um gol, ele não o faz por ser maleducado, mas porque só uma palavra saída direto do sistema límbico consegue transmitir o que ele está sentindo.
Outra prova de eficácia é que eles estreitam nossos laços sociais. Se você xingar alguém gratuitamente e o sujeito não ficar bravo, significa que ele é seu amigo. Daí que grupos de homens adoram usar cumprimentos como Fala, cuzão! Isso deixa claro que todos ali são íntimos. Perceber o xingamento como agressão ou ferramenta social depende do contexto, disse o psicólogo Timothy Jay, da Faculdade de Artes Liberais de Massachusetts, para a revista americana New Scientist. Num vestiário masculino, por exemplo, quem não xinga é o panaca.
Timothy Jay sabe do que está falando. É um expert em palavrões. Ele passou as últimas 3 décadas anotando as sujeiras que ouvia em lugares públicos. Juntou mais de 10 mil ocorrências. E colocou em números cientificamente rigorosos (na medida do possível) aquilo que você já sabia: foda e merda (ou fuck e shit) correspondem à metade de todos os palavrões ditos (em inglês) sem contar suas variantes.
Não é à toa. Como os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, quase todos versam sobre as duas coisas mais básicas da existência:
Veja só. Merda é um palavrão mais ofensivo que mijo, por sua vez mais pesado que cuspe, que nem palavrão é. Se você fosse excretar alguma dessas coisas na rua, essa também seria a ordem de impacto nas outras pessoas do mais para o menos chocante. Coincidência? Não. Não é por acaso que as substâncias que mais dão nojo também sejam vetores de doenças. A reação de repulsa à palavra é o desejo de não tocar ou comer a coisa, afirma o médico americano Val Curtis no livro Is Hygiene in Our Genes? (A Higiene Está nos Nossos Genes?, sem tradução para português).
Se é fácil entender por que excrescências são palavrões, não dá para dizer o mesmo sobre os termos ligados ao sexo. Afinal, sexo é bom, não? Não necessariamente. Ele traz altos riscos, incluindo doenças, exploração, pedofilia e estupro. Esses males deixaram marcas nos nossos costumes e emoções, diz Pinker. Foquemos em estupro. Do ponto de vista evolutivo, ele foi vantajoso para os homens. Pegar mulheres à força permitia que um macho fizesse dezenas, centenas de filhos, coisa que contou pontos no jogo da evolução. Já para as mulheres isso é o inferno. O papel delas é ter poucos, e bons, filhos. Então selecionar o pai é fundamental, e engravidar de alguém que a violentou, um baita prejuízo.
Daí foi natural que a expressão foder alguém virasse sinônimo de fazer um grande mal. Para entender isso melhor, complete a frase João ___ Maria para mostrar que eles transaram, usando apenas uma palavra. Quase todas as opções para preencher a lacuna são palavrões. Já os termos leves para relação sexual sempre carregam a preposição com: você pode dizer que João fez amor com Maria, dormiu com, fez sexo com, transou com... Todos os exemplos indicam que João e Maria participaram do sexo de igual para igual.
Com os palavrões, a história é outra. Eles deixam claro: Maria está sempre numa posição inferior. Note que a origem de fodido e seus equivalente não envolve o sexo apenas como uma ferramenta de submissão de homens contra mulheres. Mas de homens contra homens também. O estupro homossexual sempre foi, e segue sendo, uma forma eficaz de deixar claro num bando de machos quem é o chefe a violência sexual dentro dos presídios está aí para provar. A coisa é tão arraigada que até uma palavra inocente hoje, como coitado ou tadinho, sua variante mais fofa, significa aquele que sofreu o coito. Mas espera aí: como algo tão barra-pesada vira uma palavra até bonitinha? É o que vamos ver.
Que se dane!, diabos ou vá para o inferno já foi algo mais impactante. Claro: até décadas atrás não havia prognóstico pior que não ir para o céu quando morresse. Então, quando a idéia era insultar para valer, nada melhor que mandar alguém para o inferno. A perda de eficácia das palavras tabus relacionadas à religião é uma óbvia conseqüência da secularização da cultura ocidental, afirma Pinker.
Outra: quando a palavra câncer era sinônimo de morte, também não podia ser dita livremente. Nos obituários, a pessoa não morria de câncer, mas de uma longa enfermidade. Com os avanços no tratamento, a coisa mudou de figura, e câncer, apesar de ainda dar calafrios, virou uma palavra bem mais corriqueira.
As doenças em geral, na verdade, passaram por um processo parecido. Em Romeu e Julieta, de Shakespeare, por exemplo, há uma passagem dizendo: Que a peste invada as casas de ambos! Uma baita ofensa no século 16, quando a peste bubônica ainda era uma ameaça na Europa. Mas agora, no mundo limpo e cheio de antibióticos que a gente conhece, o xingamento shakespeariano parece inócuo.
E também há o inverso: palavras normais que viram tabu. Em algum momento da história do português um sujeito chamou pênis de pau. E uma palavra originalmente pura enveredava para o mau caminho. Nada mais comum: hoje ninguém se lembra mais de caralho como sendo a cestinha que ficava no alto do mastro dos navios, ou boceta como uma caixa pequena e redonda. A palavra vira tabu quando ganha um sentido simbólico, afirma o etimólogo Deonísio da Silva, da Universidade Estácio de Sá.
Mais uma mostra de como os palavrões flutuam com o espírito do tempo são as expressões que são tabu num lugar e não têm nada de mais em outro. Se você for a Portugal, vai ver que eles preferem cu e rabo para referirem-se às nádegas, e que coram quando alguém fala broche (o termo sujo para sexo oral).
Mas quem decide o que é palavrão e o que não é? Isso depende dos mecanismos de conservação da língua, que são o ensino, os meios de comunicação e os dicionários. As palavras relacionadas a sexo que não são palavrões são quase todas da literatura científica, como pênis e ânus, explica a lingüista Wânia de Aragão, da Universidade de Brasília. Não que isso impeça termos científicos de hoje, como pedófilo, de virar palavra suja um dia. A palavra esquizofrênico, por exemplo, nasceu na ciência, mas agora, com o aumento dos dignósticos de doenças mentais, caiu na boca do povo. E está virando xingamento.
Mas saber quais serão os palavrões do futuro é tão impossível quanto prever o futuro da tecnologia, da humanidade ou do Corinthians.
A ciência do Palavrão, SUPERINTERESSANTE edição 249. Fev 2008
http://super.abril.com.br/revista/249/materia_revista_267997.shtml?pagina=1
Com os palavrões, a história é outra. Eles deixam claro: Maria está sempre numa posição inferior. Note que a origem de fodido e seus equivalente não envolve o sexo apenas como uma ferramenta de submissão de homens contra mulheres. Mas de homens contra homens também. O estupro homossexual sempre foi, e segue sendo, uma forma eficaz de deixar claro num bando de machos quem é o chefe a violência sexual dentro dos presídios está aí para provar. A coisa é tão arraigada que até uma palavra inocente hoje, como coitado ou tadinho, sua variante mais fofa, significa aquele que sofreu o coito. Mas espera aí: como algo tão barra-pesada vira uma palavra até bonitinha? É o que vamos ver.
Que se dane!, diabos ou vá para o inferno já foi algo mais impactante. Claro: até décadas atrás não havia prognóstico pior que não ir para o céu quando morresse. Então, quando a idéia era insultar para valer, nada melhor que mandar alguém para o inferno. A perda de eficácia das palavras tabus relacionadas à religião é uma óbvia conseqüência da secularização da cultura ocidental, afirma Pinker.
Outra: quando a palavra câncer era sinônimo de morte, também não podia ser dita livremente. Nos obituários, a pessoa não morria de câncer, mas de uma longa enfermidade. Com os avanços no tratamento, a coisa mudou de figura, e câncer, apesar de ainda dar calafrios, virou uma palavra bem mais corriqueira.
As doenças em geral, na verdade, passaram por um processo parecido. Em Romeu e Julieta, de Shakespeare, por exemplo, há uma passagem dizendo: Que a peste invada as casas de ambos! Uma baita ofensa no século 16, quando a peste bubônica ainda era uma ameaça na Europa. Mas agora, no mundo limpo e cheio de antibióticos que a gente conhece, o xingamento shakespeariano parece inócuo.
E também há o inverso: palavras normais que viram tabu. Em algum momento da história do português um sujeito chamou pênis de pau. E uma palavra originalmente pura enveredava para o mau caminho. Nada mais comum: hoje ninguém se lembra mais de caralho como sendo a cestinha que ficava no alto do mastro dos navios, ou boceta como uma caixa pequena e redonda. A palavra vira tabu quando ganha um sentido simbólico, afirma o etimólogo Deonísio da Silva, da Universidade Estácio de Sá.
Mais uma mostra de como os palavrões flutuam com o espírito do tempo são as expressões que são tabu num lugar e não têm nada de mais em outro. Se você for a Portugal, vai ver que eles preferem cu e rabo para referirem-se às nádegas, e que coram quando alguém fala broche (o termo sujo para sexo oral).
Mas quem decide o que é palavrão e o que não é? Isso depende dos mecanismos de conservação da língua, que são o ensino, os meios de comunicação e os dicionários. As palavras relacionadas a sexo que não são palavrões são quase todas da literatura científica, como pênis e ânus, explica a lingüista Wânia de Aragão, da Universidade de Brasília. Não que isso impeça termos científicos de hoje, como pedófilo, de virar palavra suja um dia. A palavra esquizofrênico, por exemplo, nasceu na ciência, mas agora, com o aumento dos dignósticos de doenças mentais, caiu na boca do povo. E está virando xingamento.
Mas saber quais serão os palavrões do futuro é tão impossível quanto prever o futuro da tecnologia, da humanidade ou do Corinthians. O escritor e comediante inglês Douglas Adams, resumiu isso bem no clássico O Guia do Mochileiro das Galáxias. O livro diz que o palavrão mais sujo entre os habitantes dos outros planetas da Via Láctea é uma expressão bem conhecida dos terráqueos: bélgica
sábado, 12 de setembro de 2009
Não encontro soluções capazes... Não sei do meu discernimento... Tenho um medo enorme de aconselhar, pois tenho ainda mais medo do amanhã, das consequências que os meus actos irreflectidos possam ter. Pior, que o meu pensamento inexperiente leve a consequências que sei ser capaz de suportar, mas que sei também que podem ser fatais. Tento comunicar... Falta-me o jeito... como lidar com isto? O que é suposto fazer? Estou encerrada neste escuro... Sem saber o que fazer... o desespero já é muito..
Temo tanto um passo em falso... Que deite a perder a vida de outrém...
E uma responsabilidade enorme esta...
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Os buracos em que me vou enterrando...
São compromissos a mais para semanas que só têm 7 dias, e em que cada dia só tem 24h. Mania de ser (super) heroína, dá nisto...
É altura de ter uma agenda, mas desta vez, a sério, e dar.lhe um verdadeiro uso. Arranjando tempo para o mais importante: eu!
Sabem bem o quão desorganizada eu consigo ser, e, por muito esforço que faça, raramente cumpro os horários que estipulo para cada tarefa. Mas, o cansaço já é tanto, já está tão acumulado, que me pergunto se o que me acompanha e a minha sombra ou um monte de cansaço...
É altura de estabelecer objectivos, tipo as passas que se comem no Ano Novo..E, não variando, à cabeça está: Ser organizada, ora nem mais...
Preciso mesmo de conseguir ter tempo para tudo, estar mesmo dedicada aquela tarefa durante aquele x tempo determinado...
Sei que tenho alguns sacrifícios, sobretudo comunicacionais, pela frente para o conseguir, mas também já planeei estratégias para que seja mais fácil, ou pelo menos, para que se torne obrigatório cumpri-los.
Daqui por uns tempos, espero estar a blogar sobre este assunto...Pela positiva, claro!
domingo, 6 de setembro de 2009
pensamentos curiosos...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O fim do "dia mais feliz das nossas vidas"
Há já algum tempo li que o amor eterno dura 3, 6 meses, ou, com alguma sorte, ainda chega a soprar a vela de ano. Os relacionamentos hoje, não são o que eram antigamente. Ainda mal. Há demasiada levianice nos laços que se criam. Não se chega realmente a uma empatia, a um verdadeiro conhecimento do outro, a nossa cara metade, ou então, pela teoria em que acredito, não se chega a conhecer realmente essa cara metade, alma-gemea, ou o que se queira chamar.
Neste tempo todo, sei que essa minha alma gémea já foi encontrada. Ou, pelo menos, uma delas, embora essa alma tenha um condominio corporal, como vi escrito num outro blog, que não condiz com o que a sociedade estipula para relacionamentos. Ou seja, essa linda alma, habita um corpo feminino. (Sabes bem quem és, ninguém mais precisa sabe-lo, se quiserem, adivinhem :P. E, já agora, desculpa algo menos bem destes últimos tempos).
Retomando à imagem, e falando de casamentos, não há muitos anos atrás, eu era uma crente nas maravilhas do casamento. Embora por um amor platónico, lembro-me de ter admitido que, com esse amor, casaria no limite legal (16 anos, se não estou em erro), já que naquela idade (14) não era permitido.
Avançando uns anos, e nem foram precisos muitos, todo esse mágico sonho "rosa", foi desvanescendo. Aliás, a cada dia que passa, essa tela tem visto a cor escurecer bastante, estando agora cada vez mais cinzenta, para não dizer já, preta.
Olho ao meu redor, e cada vez vejo mais argumentos para tal: daquilo que me tenho apercebido, com o passar do tempo, aquele a quem um dia, porventura, fizemos juras de amor eterno, vais perdendo importância na nossa lista, como que se fosse afundando num poço de insignificância. Sei bem que nem sempre, felizmente, é assim. Em verdade, a maioria desse amor é transferido para os filhos, e não, simplesmente, partilhado. Ou, em casos piores, dada a dificuldade dos tempos que correm, é simplesmente negligenciado, pois o tempo que é necessário ser partilhado, é desviado para assuntos laborais.
Ás vezes, quando vejo um casal com mais idade, pergunto-me: será que ainda se amam? ou simplesmente não querem estar sozinhos?qual o segredo?
Sei que os momentos difíceis fazem parte de um casamento, como, aliás, de qualquer outra relação, mas, sinto que nos dias de hoje, há demasiado facilitismo. Á mínima dificuldade, a palavra divórcio surge no dicionário e enclausura-se nas paredes do lar.
Na minha opinião, uma relação amorosa serve para que sejamos felizes. Os atritos que se vão criando devem servir para que os momentos especiais, aqueles que aparecem nas fotografias e que ficam gravados na memória, sejam mais saborosos; servem para que nos conheçamos cada vez melhor... Mas não é isso que tenho visto.
Justifico o meu "não pensar em casamento" (porque dizer logo "não me quero casar" é muito chocante para os mais conservadores familiares) com um "sou ainda muito nova", "ainda tenho um curso para terminar", "casar é caro"... Se calhar este ultimo não está assim tão acertado. O mais correcto seria "casar dá muito trabalho", e, quem menos tem possibilidade de ferir susceptibilidade, sabe que eu o digo várias vezes.
Custa-me um pouco ver que num barco onde ambos devem remar no mesmo sentido, se vê ou cada um remando para o seu lado mais conveniente, ou então só um remando e o outro a "ficar na sombra da bananeira", numa posição de total indiferença. São estas pequenas, mas grandes e constantes coisas que me levam a desanimar. Lá no fundo, é um ideal que se vai desmoronando. Ver os ideiais desta sociedade distorcida, deixa.me assim. Tal como também já justifiquei à insinuação de que "vamos para o casamento a pensar no divórcio", a verdade é que, muito ou pouco, vamos sabendo aquilo que podemos, e queremos, oferecer, no entanto, nunca sabemos com o que poderemos contar da outra metade.
E tudo isto pelo que se vê, e porque também já me assustaram, dizendo que começaram a preparar o meu enxoval. (Vai-me parecendo, que há susceptibilidades a ferir...)
Acho que, para piorar um pouco as reflexões, vou começar a dissertar sobre politica, e começar a defender o vermelhinho que, só neste caso, tanto admiro.
Até algo bem pior...
Portem-se mal, com juizo
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Desilusão, dilemas, desconhecimento
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Quando um sorriso doi tanto...
Quando o antidoto doi tanto,
Quero somente dormir, descansar... E não mais ver aquelas imagens saudosas na minha mente..
Esquecer o que de bom se passou, para que o que é de mau não permaneça muito tempo...
Mas, já nem a almofada parece ser minha amiga...as noites passam, e continua tudo na mesma..Baralhas a minha biologia... Já não sei mais como me corrigir...
Já não me reconheço... Estranho o imenso tempo que demora a curar...
Estes segundos parecem horas... O tempo não é constante.... Derivo de um minuto para outro... O vento não sopra sempre na mesma direcção...
Já não sei como estou...
Erguer a cabeça tem sido tão doloroso...
Sorrir... dói tanto.... Tenho os músculos presos, como que enferrujados pelas lágrimas que tive que libertar...
Não encontro o sentido da contradição... Deste variar de minuto para minuto...
Hoje, na lição naturalista, ensinaram-me que o corpo é como um computador (e que as horas de jejum pedidas são para que o organismo possa recuperar de tudo o que foi feito de mal durante o dia). Perguntei-me então: onde está o meu teclado? Onde fica a minha tecla "delete"? Daria tanto jeito ter uma...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
A nós...
domingo, 23 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Conformismo sentido
Respostas que tentam ser reconfortantes...
É assim que a vida segue...
Damos por nós a fazer perguntas para a qual sabemos que a resposta será a socialmente correcta e expectavel no seio de um convivio, e que, vista externamente, é algo esperançosa.
Mesmo sabendo que tudo isto acontece, fazemos a questão, o convite.
Mesmo sabendo, à priori, que os acontecimentos futuros não corresponderão, o efeito esperançoso surge...e sentimo-nos felizes... Aí, a resposta socialmente correcta assemelha-se a uma resposta tangencialmente irónica.
E a traiçoeira mente, sabendo dessas intenções, insiste em permitir esses momentos de uma felicidade sonhada e esperada... Insiste em permitir que a imaginação flua e derive dessa resposta tangencialmente certa.
E o masoquismo vai crescendo.
O mesmo masoquismo que teima em procurar respostas perigosas, ainda que necessárias... Respostas que se sabe não se querer, mas que podem significar o soprar seguro das velas para um outro rumo... Distante desta ilusão... Assim, sorrateiramente, o olhar desvia-se e um nome se avista, mais um excerto dessa mágoa...
O puzzle adquire mais uma peça, e todo um cinzento enredo se vai desenhando na mente...
Um enredo que vai subtraindo qualidade aos momentos, que vai formando um escudo...
Um grande escudo de vidro, que vai encerrando a essência deste ser, cada vez mais no seu interior...Formando um abismo para a nossa descoberta mútua, cada vez mais convidativa à tua desistência e partida para um outro alvo, porventura, mais fácil...
A minha barreira vai aumentando, sinto que te deixo vacilar para o outro alvo, enquanto me mantenho aqui, encerrada, crente nas minhas próprias promessas, nos meus próprios principios... tentando fintar o tempo, a distância, os sentimentos...
A tua figura desvanece no meu horizonte...
Vou-me dolorosamente convençendo que aquela felicidade não habitará entre nós...
Limitar-me-ei a a olhar-te apenas como uma linda flor no campo dos meus sonhos...E ter-te-ei para sempre..
Mais um portão que se fecha...
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Flor do meu desejo
terça-feira, 4 de agosto de 2009
no meio das dúvidas...
Without you, within me I can find no rest, Where I'm going is anybody's guess
Voices tell me I should carry on, But I am swimming in an ocean all
I tried to go on like I never knew you, I'm awake but my world is half asleep (dreaming)
I've prayed for this heart to be unbroken, But without you all I'm going to be is incomplete
I don't mean to drag it on, But I can't seem to let you go
I don't wanna make you face this world alone, I don't wanna let you go
terça-feira, 16 de junho de 2009
Descrenças...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Tento resistir à tentação...
Tento resistir a esta tentação
por mais que eu queira tenho de dizer que não
se entre nós não pode haver uma relação
não passa mais do que uma forte atracção
Primeira aparição tua aparência deu boa impressão
mas a experiência é que a aparência é ilusão
a tua presença foi intensa e a minha intenção
era ensinar-te a não seres tão sensivel
ao mencionares a mão que te acarinha
o teu barão eu tenho a minha também
mas não resisto à tentação se não disseres a ninguém
isto é apenas atracção
convinha sublinhar bem
antes de ultrapassar a linha que nos tem como amantes, ok?
vieram noites de prazer e nunca foi preciso uma cama
grande robusta, beleza que custa a querer dama
que assusta até chama
o sentimento de alguém de quem sem crer se ama
mas eu já tenho a protecção
nem vou matar a relação que existe há bué da anos
eu já tenho planos
enquanto a dela é triste ficamos tetris
sempre à procura do encaixe
é quando eu acho que só te amo da cintura para baixo
não leves a mal
nada é pessoal
sempre foi sexo
mas os dias sem latex tornaram tudo complexo
vens bater-me à porta prenha nunca quis um compromisso
dama aborta eu compro-te isso
e se eu falo eu concretizo
por isso não me venhas com uma coisa dessas
até parece que algum dia eu te fiz promessas
foi um erro logo à partida então não fiques ofendida
se eu disser que não há nada em comum e queres uma vida ?
tento resistir a esta tentação
por mais que eu queira tenho de dizer que não
se entre nós não pode haver uma relação
não passa mais do que uma forte atracção
Meu Deus como pode ser tão bom esse mal que tu me fazes
que me obriga a ir a jogo sem figuras nem ases
sabendo que não vou ganhar como nunca ganhei
sabendo que não consigo parar como nunca parei
como podem magras mãos ficar tão grandes assim
que as sinto esgravatar cabem dentro de mim
só pode ser verdade o que me conta a poesia
eu gosto de gostar e sinto a tua falta todo o dia
que posso eu fazer se me fazes tão bem/mal
desafiando as leis da gravidade da minha moral
o prazer da tua carne tornou-se essencial
para a minha sanidade, física e mental
fatal fatalmente o coração sente
e a minha boca mente em ritmo desplicente
escrevo para ti em papel de carta tinta preta
como a cor dos teus cabelos
envoltos em tons de violeta
palavras que nunca direi à tua frente
aprendi a ser humano haveria eu de ser diferente?
eu só amo e não reclamo um prémio sem cautela
fechado numa cela sem chave nem janela
a coisa mais bonita deste planeta
beleza rara no meio de uma sarjeta
amor impossível como o Romeu e Julieta
ao menos sonho contigo e podes crer já não é cheta
Amor não dá, não dá, não dá...
Eu sei e tu sabes que
não podemos ficar juntos
não passa de uma atracção
tentemos não ir mais fundo
ambos sabemos que não dá
para termos uma relação
temos de nos afastar
e esquecer esta paixão
no futuro nunca vai ser mais do que tentação para ele
tento resistir a esta tentação
por mais que eu queira tenho de dizer que não
se entre nós não pode haver uma relação
não passa mais do que uma forte atracção
sábado, 30 de maio de 2009
Achados...
domingo, 17 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Queima 2009, mais do mesmo
quarta-feira, 29 de abril de 2009
La bella donna
A julgar pelo horoscopo (lol) é este O mês...
Confirmaremos novamente o vasto erro...
sábado, 25 de abril de 2009
Tão inteligente que eu sou..... =)
Há uns dias, numa cidade de França, um cartaz, com uma jovem espectacular, na montra de um ginásio, dizia:"ESTE VERÃO, QUERES SER SEREIA OU BALEIA?"Dizem que uma mulher jovem-madura, cujas características físicas não interessam, respondeu à pergunta publicitária nestes termos:"Estimados Senhores:As baleias estão sempre rodeadas de amigos (golfinhos, leões-marinhos, humanos curiosos). Têm uma vida sexual muito activa, engravidam e têm baleiazinhas ternurentas, às quais amamentam. Divertem-se à brava com os golfinhos, enchendo a barriga de camarões. Brincam e nadam, sulcando os mares, conhecendo lugares tão maravilhosos como a Patagónia, o mar de Barens ou os recifes de coral da Polinésia.As baleias cantam muito bem e até gravam CD's. São impressionantes e practicamente não têm outros predadores além dos humanos. São queridas, defendidas e admiradas por quase toda a gente.As sereias não existem. E, se existissem, fariam fila nas consultas dos psicanalistas, porque teríam um grave problema de personalidade, "mulher ou peixe?".Não têm vida sexual, porque matam os homens que delas se aproximam, além disso, por onde? Por isso, também não têm filhos. São bonitas, é verdade, mas solitárias e tristes. Além disso, quem quereria aproximar-se de uma rapariga que cheira a peixaria?Para mim está claro, quero ser baleia.P.S.: Nesta época em que os meios de comunicação nos metem na cabeça a ideia de que apenas as magras são bonitas, prefiro disfrutar de um gelado com os meus filhos, de um bom jantar com um homem que me faça vibrar, de um café e bolos com os meus amigos.Com o tempo ganhamos peso, porque ao acumular tanta informação na cabeça, quando já não cabe, espalha-se pelo resto do corpo, por isso não estamos gordas, somos tremendamente cultas. A partir de hoje, quando vir o meu rabo no espelhos, pensarei, Meu Deus, que inteligente que sou..."
quinta-feira, 23 de abril de 2009
E ao 43º dia, sentou e chorou....
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Beijinhos com caramelo..
Sonos longos.... a necessidade deles é tanta...
Mas, com pensamento positivo é que chegaremos lá, e chegaremos bem...
A possibilidade de ter mais uns dias de animação, convivio e descanso esta novamente proxima..
Vivendo cada dia, com o relógio como amigo....
Já falta pouco...tão pouco.... xD