**pedacinho do meu mundo*
sábado, 18 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Aquela saudade
"Tenho saudades
De ter saudades.
Saudades do teu amor.
do teu corpo, da tua alma.
Tenho saudades de tu teres saudades
De não teres saudades do passado
e sim do futuro.
Tenho saudades do tempor
de as ter.
Do tempo em que não pensava nelas
Do tempo em que as saudades não o eram.
Apesar de tudo isto,
não tenho saudades de ti.
Tenho saudades de mim.
Saudades de quando tinha
Saudades de ti."
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terríveis dias
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Caminhos divergentes
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
No início de uma nova etapa, no fim de mais um ano, começo, desde já, a fazer as retrospectivas. Contra-balanço os supostos desejos declarados no inicio e comparo com aqueles que realmente foram objectivados.
Se 2009 se revelou um ano de grandes perdas, 2010 já me proporcionou imensas conquistas...vitórias. Mas, talvez pelos momentos depressivos que me marcam o arranque desta nova etapa, não consigo preferir a visão do copo meio-cheio e insisto no copo meio vazio. Não relativizo e afundo-me, em pensamentos de outras sintonias, foco-me no que me faltaria para um ano pleno.
E é aqui que entras tu, tu, nós, nós e as saudades de tudo:
- de tudo o que fomos, de tudo o que passamos, desse teu toque forte;
-de tudo o que poderiamos ter sido, desse teu cheiro quente;
-de tudo o que imaginei que poderiamos passar
- Saudades de ti que estiveste aqui, do que passou;
- de ti, que já não podes estar aí para mim;
- de ti, que insistes em não aparecer, embora saiba que não devo insistir em procurar-te, mas faz-me falta alguém como tu, cada vez mais.
Até porque me faz falta que já não possas cumprir a tua nobre função, e que me pese, que me arrependa de sequer ousar pensar e querer que as possas e voltes a cumprir. Todo este dilema, um único desfecho…
Acresce toda esta vivência inútil, que intensifica pensamentos ruminantes, da minha incapacidade de me dar, de ouvir…tantos momentos estranhos e decadentes, num tão curto espaço de tempo… só enaltecem todos estes sentimentos de uma grande inutilidade em que a vida se tornou…
Desta fingida forma de tentar contornar esta angústia crescente… procuro vagamente que a mágoa se esvaia por entre as lentas marés…
E assim continuarei, por períodos indefinidos, ansiando que não se prolonguem nem se repercutam no inicio de novas etapas…